
Sou um só, mas sou um. Não posso realizar tudo, mas posso fazer alguma coisa E por ser incapaz de tudo, nao vou recusar o pouco que posso fazer. (Edwar E. H)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
A Auto estima e motivação na sala de aula

DIFERENÇAS

Quando a sociedade estabeleceu um modelo de normalidade, criou uma guerra antropológica com a natureza humana.
A diversidade natural é real e em torno dela age a funcionalidade da ecologia, que trabalha em favor do progresso de todos.
Cada um de nós é único, com um temperamento original relativo às necessidades essenciais do progresso pessoal e coletivo. Quem resolve seguir o modelo se ilude bloqueando a expressão de sua alma, criando insegurança, doença, desilusão e sofrimento.
Os iludidos dão mais importância às aparências do que à verdade, que prioriza os valores eternos do espírito.
Servos do mundo, sofrem o mundo.
Em razão disso, quem assume sua verdade e age de acordo com os valores da Vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando O PREÇO DE SER DIFERENTE, passa credibilidade, obtém respeito e se realiza.
Porém os escravos do preconceito estão se candidatando no futuro a experimentar as mesmas experiências que criticaram, a fim de aprender a conviver com as diferenças.
FRATERNIDADE é o resultado da capacidade de apreciar as diferenças.
(LUIZ GASPARETTO)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
TEATRO

(Carlos Drummond de Andrade)


(Beatriz Segall)

O teatro tem um papel fundamental na educação, com sua função de transformação da sociedade, como diz PEIXOTO, Fernando. “O teatro tem um sentido, ou seja, é um instrumento de transformação da sociedade, através do prazer, a memorização, o vocabulário e muitos outros".
Do mesmo modo, esse trabalho visa à importância do teatro na educação, relata sobre os diferentes tipos de teatro, gêneros e modo de entender de cada um. Podemos dizer que para que se tenha uma boa relação dentro de uma sala de aula, e que possamos por meio do teatro passar algo de importante e de mudança na sociedade é necessário trabalhar o teatro. Pois com o prazer podemos inferir vários aspectos na educação.
O teatro compreende duas acepções fundamentais: o imóvel (lugar físico, edifício composto basicamente pelos espectadores e pelo palco) onde são realizados os espetáculos.

A origem da palavra grega do teatro estabelece o lugar físico do espectador; “lugar onde se vê”. Contudo o teatro também é o recinto onde acontece o drama frente aos espectadores.
Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar em uma tríade, que chamamos de Tríade Essencial: quem vê, o que se vê, e o imaginado (o ator, o texto e o público). Sem a reunião dessa tríade, o fenômeno teatral não se processa.
O teatro é uma arte em que o ator, ou conjunto de atores interpreta uma história ou atividades, com subsídio de dramaturgos, diretores e técnicos, que tem como finalidade apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.
O Teatro na Escola tem uma importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme "gama" de aprendizados, pode-se ser citados como exemplos a socialização, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros.
Através do teatro, o professor pode perceber traços da personalidade do aluno, seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador, um melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico.
É necessário que o professor trabalhe com teatro na escola, pois é uma maneira de conhecer o aluno, um meio de integração, uma forma de o aluno desinibir-se, divertimento e de transformação.
Sabemos que não existe uma arte subjetiva, sempre tem influência de outras culturas. E que o teatro é importante na formação do cidadão.
Dessa forma cabe ao professor cumprir seu papel, o não cumprimento do mesmo é um desrespeito ao educando, conforme diz Freire: "Educação para a liberdade".
Fernando Pessoa
PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. Revisão Maria Amélia Dalsenter. Ana Maria M. Barbosa. São Paulo: Brasilense. (Col. Primeiros Passos).
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. 7ª edição. São Paulo: Ática, 2006. (Série Fundamentos).
REVERBEL, Olga. Teatro: uma síntese em atos e cenas. Revisão Suely Bastos, Paulo Brodoy e Manfredo Rotermound. Porto Alegre: LEPM, 1987. (Col. Universidade livre).
terça-feira, 14 de julho de 2009
Personagens invisíveis de uma história sem nome (Texto de Christopher)

Queria poder apenas escolher e nunca mais precisar te lembrar, fechar essa porta como qualquer outra janela e impedir que o vento me toque, mas é o tempo todo que você me salta os olhos, como agora o fez, contudo, de um modo diferente de qualquer outro momento que tenha estado com você.
Eu senti tua presença no local, e quando digo que senti não se trata de ver, ouvir a voz ou qualquer outra coisa, eu realmente senti, numa dimensão da existência que só nós conhecemos senti você, a tua presença invadindo a minha nesse mundo tão pequeno pra nós; senti que se aproximou, passou todas tuas lembranças pelas minhas costas e foi como se suas mãos tocassem as minhas, pois lhe senti o calor, e cada momento que estive com você, cada palavra tua, cada vida feita junta de um jeito tão diferente me veio a mente, de modo tão idílico que qualquer um pensaria ser um sonho. Até este momento eu estava inerte, sem conseguir me mover, preciso a mim mesmo como uma fenda do passado que se abre, até que intuitivamente movo meus olhos e vejo os seus tocando os meus do mesmo modo que te olhava naquele momento; meu sangue gelou, senti meu coração acelerar como se aquilo tudo fosse voltar; teus olhos me eram uma miragem, a ilusão mais real e mais perfeita que já vivi. Foi curto o momento; pela voz de um amigo fui puxado novamente pro presente e saí dali carregando mais um pedaço teu, juntando todos outros e sem saber o que fazer deles.
O tempo é algo injusto você não acha? Queria que estivesse aqui, sentir tua respiração perto de mim, teu corpo se alinhando com o meu, nossos olhos se tocando em toda aquela beleza, suas mãos sutilmente agarrando a minha e dormir no teu ombro, embalado num amor tão puro que jamais poderei sentir. Não nessa vida, não por outra pessoa.
Mas o tempo, esse implacável senhor que jamais podemos transpor de nós mesmos, fez de nossa realidade dois mundos distintos, onde nem mesmo nossas palavras podem mais se tocar. Por mais que hoje naquele momento eu tenha certeza que sentiu o que senti e lembrou-se de tudo quanto me possuía, se housássemos dizer qualquer coisa nos perderíamos em nossas próprias palavras e lembranças e no máximo um oi tímido saltaria de nossos lábios. Nossas vidas, que por muito achei que jamais se desprenderiam hoje caminham pela mesma calçada sem se enxergar.
É pesaroso; mas admito a beleza de tudo que vivemos, nessa história que hoje parece muito mais um sonho que a realidade, uma construção idílica de nós apenas para nos lembrar que temos passado, um passado feito de uma história sem nome com personagens que se apagaram no tempo e hoje são invisíveis, como se jamais nessa vida tivessem se encontrados.
Re-encarnamos meu doce anjo, papéis que nos cabem e transvestem toda a inocência do amor que um dia vivemos, toda a pureza e docilidade de lhe tido nos braços e hoje carrego a poeira de algo que ainda custo a crer que seja real.
Queria que lesse isso, mas eu sei que jamais poderia. Mesmo assim é bom saber que ainda te amo. O amor (real), nunca morre!